Em 1992 lancei meu primeiro livro individual – Decerto o Deserto - Ed. Iluminuras.

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Em 2002: Teia – Ed. Massao Ohno.

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Aos poucos fui me interessando pela fotografia, como outra forma de fazer poesia.

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Fui uma das sócias-fundadoras do grupo “Ladrões de Alma”. Participei com o grupo de diversas exposições coletivas e lançamentos de cartões postais. Com minha velha analógica andei pelo Brasil registrando pessoas e paisagens. No meu laboratório improvisado revelei várias faces.

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Em 2004 tive um acidente de carro e perdi oitenta por cento da minha visão esquerda, o olho que usava para fotografar. Aposentei minha câmera analógica e achei que nunca mais fotografaria artisticamente. Um tempo depois conheci no Facebook o grupo: Desafio 10+. Decidi participar e aos poucos fui aprendendo a fotografar com o olho direito e readquirindo confiança.  Serei sempre grata ao Julio Regis, criador do grupo, e meu incentivador.

 

As duas fotos que apresento nesta exposição fazem parte de um ensaio maior que busca mostrar a dança do homem com os elementos naturais. Aquele segundo, em movimento, que nunca mais será igual. Nem para o homem, nem para a natureza.

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A visão de que: - tudo não passa desse instante - é pensamento presente naquilo que crio. Seja em palavras ou imagens. 

 

e-mail: cristinabastos3@hotmail.com